➔ O que é Querigma?
“Jesus de Nazaré foi morto, ressuscitado e exaltado à direita de Deus Pai”.
Querigma significa "proclamação" ou "pregação". É o primeiro anúncio da fé cristã. A palavra vem do grego kerissein, que significa proclamar, gritar, anunciar.
Jesus Cristo é o fundamento de nossa fé. Para seguir verdadeiramente a Cristo, é essencial ter um encontro pessoal com Ele. Essa experiência de fé nos conduz à conversão. Sem essa vivência inicial, toda instrução religiosa se torna frágil, como um castelo construído sobre a areia.
O primeiro passo, portanto, é cristianizar antes de "catolizar". O essencial é apresentar Jesus Cristo e permitir que cada pessoa tenha uma experiência transformadora com Ele. Foi isso que Jesus ensinou a Nicodemos, doutor da Lei em Israel: "É preciso nascer de novo" (Jo 3,3).
O Querigma consiste em anunciar Jesus Cristo morto, ressuscitado e glorificado, para que, através da fé e da conversão, possamos experimentar uma vida nova. Ele é o alicerce da caminhada cristã, o cimento da construção da fé. Por isso, a catequese não substitui nem antecede o primeiro anúncio, pois o Querigma é, antes de tudo, vida.
Os elementos do Querigma são:
1 - Jesus Cristo é o Filho de Deus2 - Ele foi crucificado e morreu pelos nossos pecados
3 - Ressuscitou ao terceiro dia
4 - Está vivo e nos chama ao arrependimento e à fé
"No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de Davi e o nome da virgem era Maria. Entrando, o anjo disse-lhe: “Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo”.Perturbou-se ela com essas palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação.O anjo disse-lhe: “Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus.Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus.Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim”.Maria perguntou ao anjo: “Como se fará isso, pois não conheço homem?”Respondeu-lhe o anjo: “O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso, o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus.Também Isabel, tua parenta, até ela concebeu um filho na sua velhice; e já está no sexto mês aquela que é tida por estéril, porque a Deus nenhuma coisa é impossível”.Então disse Maria: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra”. E o anjo afastou-se dela." (Lucas 1, 26-38)
"Naqueles tempos, apareceu um decreto de César Augusto, ordenando o recenseamento de toda a terra.Esse recenseamento foi feito antes do governo de Quirino, na Síria.Todos iam alistar-se, cada um na sua cidade.Também José subiu da Galileia, da cidade de Nazaré, à Judeia, à Cidade de Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi, para se alistar com a sua esposa, Maria, que estava grávida.Estando eles ali, completaram-se os dias dela.E deu à luz seu filho primogênito, e, envolvendo-o em faixas, reclinou-o num presépio; porque não havia lugar para eles na hospedaria.*Havia nos arredores uns pastores, que vigiavam e guardavam seu rebanho nos campos durante as vigílias da noite.Um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor refulgiu ao redor deles, e tiveram grande temor.O anjo disse-lhes: “Não temais, eis que vos anuncio uma Boa-Nova que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu na Cidade de Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor.Isto vos servirá de sinal: achareis um recém-nascido envolto em faixas e posto numa manjedoura”.E subitamente ao anjo se juntou uma multidão do exército celeste, que louvava a Deus e dizia:“Glória a Deus no mais alto dos céus e na terra paz aos homens, objetos da benevolência (divina).”Depois que os anjos os deixaram e voltaram para o céu, falaram os pastores uns com os outros: “Vamos até Belém e vejamos o que se realizou e o que o Senhor nos manifestou”.Foram com grande pressa e acharam Maria e José, e o menino deitado na manjedoura.Vendo-o, contaram o que se lhes havia dito a respeito deste menino.Todos os que os ouviam admiravam-se das coisas que lhes contavam os pastores.Maria conservava todas essas palavras, meditando-as no seu coração.Voltaram os pastores, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, e que estava de acordo com o que lhes fora dito." (Lucas 2. 1-20)
"Este é aquele de quem falou o profeta Isaías, quando disse: Uma voz clama no deserto:'Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.'João usava uma vestimenta de pelos de camelo e um cinto de couro em volta dos rins. Alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre. Pessoas de Jerusalém, de toda a Judeia e de toda a circunvizinhança do Jordão vinham a ele. Confessavam seus pecados e eram batizadas por ele nas águas do Jordão. Ao ver, porém, que muitos dos fariseus e dos saduceus vinham ao seu batismo, disse-lhes: “Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da cólera vindoura? Dai, pois, frutos de verdadeira penitência. Não digais dentro de vós: Nós temos a Abraão por pai! Pois eu vos digo: Deus é poderoso para suscitar destas pedras filhos a Abraão. O machado já está posto à raiz das árvores: toda árvore que não produzir bons frutos será cortada e lançada ao fogo.Eu vos batizo com água, em sinal de penitência, mas aquele que virá depois de mim é mais poderoso do que eu e nem sou digno de carregar seus calçados. Ele vos batizará no Espírito Santo e em fogo. Tem na mão a pá, limpará sua eira e recolherá o trigo ao celeiro. As palhas, porém, serão queimadas num fogo inextinguível”.Da Galileia foi Jesus ao Jordão ter com João, a fim de ser batizado por ele. João recusava-se: “Eu devo ser batizado por ti e tu vens a mim!”. Mas Jesus lhe respondeu: “Deixa por agora, pois convém cumpramos a justiça completa”. Então, João cedeu. Depois que Jesus foi batizado, saiu logo da água. Eis que os céus se abriram e viu descer sobre ele, em forma de pomba, o Espírito de Deus. E do céu baixou uma voz: “Eis meu Filho muito amado em quem ponho minha afeição”.(Mateus 3, 3-17)
"No terceiro dia, houve uma festa de casamento em Caná da Galiléia, e a mãe de Jesus estava aí. Jesus também tinha sido convidado para essa festa de casamento, junto com seus discípulos. Faltou vinho e a mãe de Jesus lhe disse: 'Eles não têm mais vinho!'Jesus respondeu: 'Mulher, que existe entre nós? Minha hora ainda não chegou.'A mãe de Jesus disse aos que estavam servindo: 'Façam o que ele mandar.'Havia aí seis potes de pedra de uns cem litros cada um, que serviam para os ritos de purificação dos judeus. Jesus disse aos que serviam: 'Encham de água esses potes.'Eles encheram os potes até a boca. Depois Jesus disse: 'Agora tirem e levem ao mestre-sala.' Então levaram ao mestre-sala.Este provou a água transformada em vinho, sem saber de onde vinha. Os que serviam estavam sabendo, pois foram eles que tiraram a água. Então o mestre-sala chamou o noivo e disse: 'Todos servem primeiro o vinho bom e, quando os convidados estão bêbados, servem o pior. Você, porém, guardou o vinho bom até agora.'Foi assim, em Caná da Galiléia, que Jesus começou seus sinais. Ele manifestou a sua glória, e seus discípulos acreditaram nele. Depois disso, Jesus desceu para Cafarnaum com sua mãe, seus irmãos e seus discípulos. E aí ficaram apenas alguns dias.(João 2:1-11)
Os milagres de Jesus não são apenas demonstrações de poder, mas sinais que revelam quem Ele é e qual é Sua missão. O primeiro milagre, a transformação da água em vinho nas Bodas de Caná (Jo 2,1-11), mostra que Jesus veio trazer uma nova aliança, substituir a lei antiga pela graça, trazendo abundância e alegria. Além disso, esse milagre reforça a intercessão de Maria, pois foi ela quem percebeu a necessidade e pediu a ajuda de Jesus.
Os milagres realizados por Jesus tinham propósitos específicos: revelar Sua identidade como o Filho de Deus, fortalecer a fé dos discípulos, manifestar a misericórdia divina e anunciar a chegada do Reino de Deus. Eles também mostram o poder de Jesus sobre a natureza, as doenças, os espíritos malignos e até sobre a morte, provando que Nele está a verdadeira vida.
Ao longo de Seu ministério, Jesus realizou curas, multiplicou pães, acalmou tempestades e ressuscitou mortos. Cada um desses sinais aponta para algo maior: a salvação que Ele veio trazer. Mais do que aliviar o sofrimento momentâneo, os milagres convidam à conversão e à fé, pois mostram que Jesus é o Messias esperado, aquele que tem poder para restaurar não apenas o corpo, mas também a alma.
"Felizes os que são misericordiosos, porque encontrarão misericórdia". (Mateus 5-7)
"Ame o seu próximo como a si mesmo" (Marcos 12:31)
"Perdoem, e serão perdoados" (Lucas 6:37)
"O Reino de Deus está entre vocês" (Lucas 17:21)
"Tiraram a roupa dele, e o vestiram com um manto vermelho;" (Mateus 27,28)
1.
"Levantou-se a sessão e conduziram Jesus diante de Pilatos, e puseram-se a acusá-lo: “Temos encontrado este homem excitando o povo à revolta, proibindo pagar imposto ao imperador e dizendo-se Messias e rei”. Pilatos perguntou-lhe: “És tu o rei dos judeus?” Jesus respondeu: “Sim”. Declarou Pilatos aos príncipes dos sacerdotes e ao povo: “Eu não acho neste homem culpa alguma”. Mas eles insistiam fortemente: “Ele revoluciona o povo ensinando por toda a Judeia, a começar da Galileia até aqui”. A essas palavras, Pilatos perguntou se ele era galileu. E, quando soube que era da jurisdição de Herodes, enviou-o a Herodes, pois justamente naqueles dias se achava em Jerusalém.Herodes alegrou-se muito em ver Jesus, pois de longo tempo desejava vê-lo, por ter ouvido falar dele muitas coisas, e esperava presenciar algum milagre operado por ele. Dirigiu-lhe muitas perguntas, mas Jesus nada respondeu. Ali estavam os príncipes dos sacerdotes e os escribas, acusando-o com violência. Herodes, com a sua guarda, tratou-o com desprezo, escarneceu dele, mandou revesti-lo de uma túnica branca e reenviou-o a Pilatos. Naquele mesmo dia, Pilatos e Herodes fizeram as pazes, pois antes eram inimigos um do outro.Pilatos convocou então os príncipes dos sacerdotes, os magistrados e o povo, e disse-lhes: “Apresentastes-me este homem como agitador do povo, mas, interrogando-o eu diante de vós, não o achei culpado de nenhum dos crimes de que o acusais. Nem tampouco Herodes, pois no-lo devolveu. Portanto, ele nada fez que mereça a morte. Por isso, eu o soltarei depois de o castigar”. Acontecia que em cada festa ele era obrigado a soltar-lhes um preso. Todo o povo gritou a uma voz: “À morte com este, e solta-nos Barrabás.” Este homem fora lançado ao cárcere devido a uma revolta levantada na cidade, por causa de um homicídio.Pilatos, porém, querendo soltar Jesus, falou-lhes de novo, mas eles vociferavam: “Crucifica-o! Crucifica-o!”. Pela terceira vez, Pilatos ainda interveio: “Mas que mal fez ele, então? Não achei nele nada que mereça a morte; irei, portanto, castigá-lo e, depois, o soltarei”. Mas eles instavam, reclamando em altas vozes que fosse crucificado, e os seus clamores recrudesciam. Pilatos pronunciou então a sentença que lhes satisfazia o desejo. Soltou-lhes aquele que eles reclamavam e que havia sido lançado ao cárcere por causa do homicídio e da revolta, e entregou Jesus à vontade deles.Enquanto o conduziam, detiveram um certo Simão de Cirene, que voltava do campo, e impuseram-lhe a cruz para que a carregasse atrás de Jesus. Seguia-o uma grande multidão de povo e de mulheres, que batiam no peito e o lamentavam. Voltando-se para elas, Jesus disse: “Filhas de Jerusalém, não choreis sobre mim, mas chorai sobre vós mesmas e sobre vossos filhos. Porque virão dias em que se dirá: Felizes as estéreis, os ventres que não geraram e os peitos que não amamentaram! Então, dirão aos montes: Caí sobre nós! E aos outeiros: Cobri-nos! Porque, se eles fazem isso ao lenho verde, que acontecerá ao seco?”.Eram conduzidos ao mesmo tempo dois malfeitores para serem mortos com Jesus. Chegados que foram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram, como também os ladrões, um à direita e outro à esquerda. E Jesus dizia: “Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem”. Eles dividiram as suas vestes e as sortearam.A multidão conservava-se lá e observava. Os príncipes dos sacerdotes escarneciam de Jesus, dizendo: “Salvou a outros, que se salve a si próprio, se é o Cristo, o escolhido de Deus!”. Do mesmo modo zombavam dele os soldados. Aproximavam-se dele, ofereciam-lhe vinagre e diziam: “Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo”. Por cima de sua cabeça pendia esta inscrição: “Este é o rei dos judeus”.Um dos malfeitores, ali crucificados, blasfemava contra ele: “Se és o Cristo, salva-te a ti mesmo e salva-nos a nós!”. Mas o outro o repreendeu: “Nem sequer temes a Deus, tu que sofres no mesmo suplício? Para nós isto é justo: recebemos o que mereceram os nossos crimes, mas este não fez mal algum.” E acrescentou: “Jesus, lembra-te de mim, quando tiveres entrado no teu Reino!”. Jesus respondeu-lhe: “Em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso”.Era quase à hora sexta e em toda a terra houve trevas até a hora nona. Escureceu-se o sol e o véu do templo rasgou-se pelo meio. Jesus deu então um grande brado e disse: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. E, dizendo isso, expirou.Vendo o centurião o que acontecia, deu glória a Deus e disse: “Na verdade, este homem era um justo”. E toda a multidão dos que assistiam a esse espetáculo e viam o que se passava voltou batendo no peito. Os amigos de Jesus, como também as mulheres que o tinham seguido desde a Galileia, conservavam-se a certa distância, e observavam estas coisas.Havia um homem, por nome José, membro do conselho, homem reto e justo. Ele não havia concordado com a decisão dos outros nem com os atos deles. Originário de Arimateia, cidade da Judeia, esperava ele o Reino de Deus. Foi ter com Pilatos e lhe pediu o corpo de Jesus. Ele o desceu da cruz, envolveu-o em um pano de linho e colocou-o num sepulcro, escavado na rocha, onde ainda ninguém havia sido depositado. Era o dia da Preparação e já ia principiar o sábado. As mulheres, que tinham vindo com Jesus da Galileia, acompanharam José. Elas viram o túmulo e o modo como o corpo de Jesus ali fora depositado. Elas voltaram e prepararam aromas e bálsamos. No dia de sábado, observaram o preceito do repouso.(Lucas 23)
"No primeiro dia da semana, muito cedo, dirigiram-se ao sepulcro com os aromas que haviam preparado. Acharam a pedra removida longe da abertura do sepulcro. Entraram, mas não encontraram o corpo do Senhor Jesus. Não sabiam elas o que pensar, quando apareceram em frente delas dois personagens com vestes resplandecentes. Como estivessem amedrontadas e voltassem o rosto para o chão, disseram-lhes eles: “Por que buscais entre os mortos aquele que está vivo? Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos de como ele vos disse, quando ainda estava na Galileia: O Filho do Homem deve ser entregue nas mãos dos pecadores e crucificado, mas ressuscitará ao terceiro dia”. Então, elas se lembraram das palavras de Jesus. Voltando do sepulcro, contaram tudo isso aos Onze e a todos os demais. Eram elas Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago; as outras suas amigas relataram aos apóstolos a mesma coisa. Mas essas notícias pareciam-lhes como um delírio, e não lhes deram crédito. Contudo, Pedro correu ao sepulcro; inclinando-se para olhar, viu só os panos de linho na terra. Depois, retirou-se para a sua casa, admirado do que acontecera.Nesse mesmo dia, dois discípulos caminhavam para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios. Iam falando um com o outro de tudo o que se tinha passado. Enquanto iam conversando e discorrendo entre si, o mesmo Jesus aproximou-se deles e caminhava com eles. Mas os olhos estavam-lhes como que vendados e não o reconheceram.Perguntou-lhes, então: “De que estais falando pelo caminho, e por que estais tristes?” Um deles, chamado Cléofas, respondeu-lhe: “És tu acaso o único forasteiro em Jerusalém que não sabe o que nela aconteceu estes dias?”. Perguntou-lhes ele: “Que foi?”. Disseram: “A respeito de Jesus de Nazaré... Era um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo o povo. Os nossos sumos sacerdotes e os nossos magistrados o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. Nós esperávamos que fosse ele quem haveria de restaurar Israel e agora, além de tudo isso, é hoje o terceiro dia que essas coisas sucederam. É verdade que algumas mulheres dentre nós nos alarmaram. Elas foram ao sepulcro, antes do nascer do sol; e, não tendo achado o seu corpo, voltaram, dizendo que tiveram uma visão de anjos, os quais asseguravam que está vivo. Alguns dos nossos foram ao sepulcro e acharam-no assim como as mulheres tinham dito, mas a ele mesmo não viram”.Jesus lhes disse: “Ó gente sem inteligência! Como sois tardos de coração para crerdes em tudo o que anunciaram os profetas! Porventura não era necessário que Cristo sofresse essas coisas e assim entrasse na sua glória?”. E começando por Moisés, percorrendo todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava dito em todas as Escrituras.Aproximaram-se da aldeia para onde iam e ele fez como se quisesse passar adiante. Mas eles forçaram-no a parar: “Fica conosco, já é tarde e já declina o dia”. Entrou então com eles. Aconteceu que, estando sentado conjuntamente à mesa, ele tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e serviu-lho. Então, se lhes abriram os olhos e o reconheceram... mas ele desapareceu. Diziam então um para o outro: “Não se nos abrasava o coração, quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?”.Levantaram-se na mesma hora e voltaram a Jerusalém. Aí acharam reunidos os Onze e os que com eles estavam. Todos diziam: “O Senhor ressuscitou verdadeiramente e apareceu a Simão”. Eles, por sua parte, contaram o que lhes havia acontecido no caminho e como o tinham reconhecido ao partir o pão.Enquanto ainda falavam dessas coisas, Jesus apresentou-se no meio deles e disse-lhes: “A paz esteja convosco!”. Perturbados e espantados, pensaram estar vendo um espírito. Mas ele lhes disse: “Por que estais perturbados, e por que essas dúvidas nos vossos corações? Vede minhas mãos e meus pés, sou eu mesmo; apalpai e vede: um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que tenho”. E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e os pés. Mas, vacilando eles ainda e estando transportados de alegria, perguntou: “Tendes aqui alguma coisa para comer?”. Então, ofereceram-lhe um pedaço de peixe assado. Ele tomou e comeu à vista deles.Depois lhes disse: “Isto é o que vos dizia quando ainda estava convosco: era necessário que se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos profetas e nos Salmos.” Abriu-lhes então o espírito, para que compreendessem as Escrituras, dizendo: “Assim é que está escrito, e assim era necessário que Cristo padecesse, mas que ressurgisse dos mortos ao terceiro dia. E que em seu nome se pregasse a penitência e a remissão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas de tudo isso. Eu vos mandarei o Prometido de meu Pai; entretanto, permanecei na cidade, até que sejais revestidos da força do alto”.Depois os levou para Betânia e, levantando as mãos, os abençoou. Enquanto os abençoava, separou-se deles e foi arrebatado ao céu. Depois de o terem adorado, voltaram para Jerusalém com grande júbilo. .E permaneciam no templo, louvando e bendizendo a Deus.(Lucas 24)
A paixão, morte e ressurreição de Jesus são o centro da fé cristã, pois representam a realização do plano de Deus para a salvação da humanidade.
Jesus, o Filho de Deus, entregou-se voluntariamente por amor, passando por sofrimento, humilhação e morte na cruz para redimir os pecados do mundo. Antes de ser crucificado, Ele foi preso, julgado e flagelado. A passagem de Mateus 27,28 narra um momento dessa humilhação: "Tiraram a roupa dele, e o vestiram com um manto vermelho." Isso simboliza a zombaria dos soldados, que ironicamente o vestiram como rei, sem reconhecer que Ele era, de fato, o Rei dos Reis.
Na cruz, Jesus ofereceu Sua vida como sacrifício perfeito, cumprindo as profecias e reconciliando a humanidade com Deus. Sua morte, porém, não foi o fim. Ao terceiro dia, Ele ressuscitou, vencendo a morte e garantindo a todos que Nele creem a esperança da vida eterna.
A morte e ressurreição de Jesus são a maior prova do amor de Deus pela humanidade. Sua cruz, que parecia um sinal de derrota, tornou-se um símbolo de vitória sobre o pecado e a morte. A ressurreição confirma que Jesus é o Senhor da Vida e nos convida a viver na esperança da salvação.
Assim como Ele passou pela cruz para chegar à glória, nós também somos chamados a carregar nossa cruz, confiando que, com Cristo, a dor e o sofrimento não são o fim, mas o caminho para a verdadeira vida ao lado de Deus.
ATIVIDADE
Escreva uma carta a Jesus, expressando o que aprendeu e como deseja aplicar isso em sua vida.
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