sexta-feira, 23 de maio de 2025

História da Salvação - Moisés



A "História da Salvação" é a história do relacionamento de Deus com a humanidade. Essa história revela o plano de Deus para a libertação e salvação do seu povo, culminando em Jesus Cristo.

MOISÉS E A LIBERTAÇÃO DO EGITO


Moisés é escolhido por Deus para libertar o povo de Israel da escravidão no Egito.

"Moisés apascentava o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Madiã. Um dia em que conduzira o rebanho para além do deserto, chegou até a montanha de Deus, Horeb. O anjo do Senhor apareceu-lhe numa chama (que saía) do meio a uma sarça. Moisés olhava: a sarça ardia, mas não se consumia. “Vou me aproximar – disse ele consigo – para contemplar esse extraordinário espetáculo, e saber por que a sarça não se consome.”
Vendo o Senhor que ele se aproximou para ver, chamou-o do meio da sarça: “Moisés, Moisés!”. “Eis-me aqui!” – respondeu ele. E Deus: “Não te aproximes daqui. Tira as sandálias dos teus pés, porque o lugar em que te encontras é uma terra santa.
Eu sou – ajuntou ele – o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó”. Moisés escondeu o rosto, e não ousava olhar para Deus.
O Senhor disse: “Eu vi, eu vi a aflição de meu povo que está no Egito, e ouvi os seus clamores por causa de seus opressores. Sim, eu conheço seus sofrimentos. E desci para livrá-lo da mão dos egípcios e para fazê-lo subir do Egito para uma terra fértil e espaçosa, uma terra que mana leite e mel, lá onde habitam os cananeus, os hiteus, os amorreus, os ferezeus, os heveus e os jebuseus. Agora, eis que os clamores dos israelitas chegaram até mim, e vi a opressão que lhes fazem os egípcios. Vai, eu te envio ao faraó para tirar do Egito os israelitas, meu povo”.
Moisés disse a Deus: “Quem sou eu para ir ter com o faraó e tirar do Egito os israelitas?”.
“Eu estarei contigo – res­pondeu Deus –; e eis aqui um sinal de que sou eu que te envio: quando tiveres tirado o povo do Egito, servireis a Deus sobre esta montanha.”
Moisés disse a Deus: “Quando eu for para junto dos israelitas e lhes disser que o Deus de seus pais me enviou a eles, que lhes responderei se me perguntarem qual é o seu nome?”.
Deus respondeu a Moisés: “Eu sou aquele que sou”. E ajuntou: “Eis como responderás aos israelitas: (Aquele que se chama) ‘Eu sou’ envia-me junto de vós”.
Deus disse ainda a Moisés: “Assim falarás aos israelitas: É Javé, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó, quem me envia para junto de vós. Esse é o meu nome para sempre, e é assim que me chamarão de geração em geração”. (Êxodo 3, 1-15)

"No terceiro mês depois de sua saída do Egito, naquele dia, os israe­litas entraram no deserto do Sinai.
Tendo partido de Rafidim, chegaram ao deserto do Sinai, onde acamparam. Ali se estabeleceu Israel em frente ao monte. Moisés subiu em direção a Deus, e o Senhor o chamou do alto da montanha nestes termos: “Eis o que dirás à família de Jacó, eis o que anunciarás aos filhos de Israel: Vistes o que fiz aos egípcios, e como vos tenho trazido sobre asas de águia para junto de mim. Agora, pois, se obedecerdes à minha voz, e guardardes a minha aliança, sereis o meu povo particular entre todos os povos. Toda a terra é minha,mas vós me sereis um reino de sacerdotes e uma nação consagrada. Tais são as palavras que dirás aos israelitas”. (êxodo 19, 1-6)

A Páscoa Judaica comemora a libertação do povo de Israel da escravidão no Egito, narrada no livro do Êxodo. Este evento é fundamental porque marca o início da caminhada do povo de Israel para se tornar uma nação livre e escolhida por Deus.
Para os cristãos, a Páscoa Judaica prefigura o sacrifício de Jesus Cristo, o “Cordeiro de Deus”. Assim como o sangue do cordeiro salvou os israelitas da morte (Êxodo 12), o sacrifício de Jesus na cruz salva a humanidade do pecado e da morte eterna.
Após a libertação, Deus leva o povo ao Monte Sinai, onde estabelece uma “aliança” com Israel, dando-lhes os Dez Mandamentos (Êxodo 19-20). Esse é o momento em que o povo de Israel se torna verdadeiramente o “Povo de Deus”, comprometido a seguir suas leis.
No Sinai, Deus faz uma aliança com o povo de Israel, e os Dez Mandamentos são a expressão dessa aliança. Eles estabelecem a relação entre Deus e seu povo, com base na “fidelidade” e na “obediência” às suas leis.
No cristianismo, a Aliança do Sinai prefigura a “Nova Aliança” estabelecida por Jesus. Cristo cumpre a Lei, e a Nova Aliança é baseada no amor a Deus e ao próximo (Mateus 22:37-40).

Esses dois eventos são centrais na relação de Deus com o seu povo e apontam para a libertação espiritual trazida por Jesus, que no cristianismo é visto como o cumprimento definitivo das promessas feitas no Antigo Testamento.

Reflexão


O que podemos aprender com Moisés sobre a fidelidade a Deus? Como os mandamentos ainda guiam nossa vida hoje?

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